Vão, vácuo, vazia.


Primeiro erro: Entregar seu coração
Segundo erro: Deixa que explorem-o
Terceiro erro: Permitir que toquem-no
Quarto erro: Arrepender-se assim que partem.

Calma, não fique apavorado com a verocidade dos fatos, acalme-se, cale-se. Você não vai entender se não souber os motivos com os que coloquei; os expulsei de mim.
É tudo porque eu gosto das estrelas pra mim, do sol em minha pele, eu gosto do silêncio, gosto da minha opnião, mas, a pior parte de deixá-los partir foi sentir falta dos abraços porque eu adoro o calor do ser humano, adoro a verdade em seu olhar. Eu adoro o ser humano por inteiro, até quando ele vira meu amigo. Amigos são uma passagem para o meu eu verdadeiro e a verdade é que nenhum desses tais seres humanos aguentaram a verdadeira Thaís até hoje, ninguém gosta de me acudir, abraçar, dividir, balancear... As pessoas ainda não tem a capacidade de entender meu olhar e não é assim que eu desejei ser. Juro que nunca desejei ser sozinha e nunca quis fazer alguém se afastar mas, parece que quanto mais próxima eu fico mais longe eles se tornam. Tudo o que eu queria era correr na mesma direção... Mas, quando me dou conta, não acho direção alguma, as placas e as pessoas que me informavam a direção se foram. Acharam seus caminhos, seus amigos, seus anjos.
E eu sou só mais uma em um milhão, sozinha sem explicação. Álias, até tem explicação eu sou o queijo na ratoeira e só se arriscam a ficar presos aqueles que realmente morrem de fome da certeza de quem sou, mas, no final eu acabo matando-os em mim, por mim. Não sou nada demais, sou a Thaís. Não tenho diferencial, sou tão sem luz quanto a escuridão a maior verdade de todas é que eu sou o vão, eu sou o vácuo de pessoa, de pessoas, de si, de ti, sou a escuridão... sou nada.

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speechless



http://www.youtube.com/watch?v=5JbI8D_t7OY - O Inferno são os outros


Não é um problema em minha mente, mas, é um problema que achei a partir do momento em que me deixei viajar, minha confusão aumenta e toda vez que uma chuva cai eu vejo que no momento final as palavras não são as esperadas. Eu me sinto bem, me sinto igual a como nunca deveria me sentir em um momento assim, tenho que admitir que minha visão não é a mesma de meus espectadores... Eles dizem palavras que eu não consigo acreditar, dizem palavras que não são verdades aos meus ouvidos e no fim eu acabo os culpando pela pessoa que se consome e morre todo dia aqui dentro. Sim, morre. Morre pra que no outro dia nasça alguém novo, melhor e inexperiente no que foi dito ao passar de horas... Mas, não nasce! Inexperiencia não mata, não acode, não acolhe. Não me torna alguém que você quer que eu seja, muito menos aquilo que eu quero ver. Não pense em mim, não fale em mim. Deixe-me hibernar... Até que seja tarde demais para voltar, eu quero me arrepender. Sabe? Arrepender-me profundamente do tempo que passei sem você, sem esse corpo, quero me arrepender profundamente da minha alma ser a mais suja e imunda que esse mundo já viu e previu. Na verdade, na maior das verdades, eu quero que você sinta nojo de mim porque me sinto atraída e venerada pela raiva que você tem de mim, a raiva mais doce e pura porque seus espectadores não são nem metade do que os meus podem ser e são. Sua auto-estima é alimentada por si mesma enquanto a minha é alimentada pelos elogios de outros. Inveja mata. Auto-estima acaba. Meu veneno ataca.

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