Vão, vácuo, vazia.
Primeiro erro: Entregar seu coração
Segundo erro: Deixa que explorem-o
Terceiro erro: Permitir que toquem-no
Quarto erro: Arrepender-se assim que partem.
Calma, não fique apavorado com a verocidade dos fatos, acalme-se, cale-se. Você não vai entender se não souber os motivos com os que coloquei; os expulsei de mim.
É tudo porque eu gosto das estrelas pra mim, do sol em minha pele, eu gosto do silêncio, gosto da minha opnião, mas, a pior parte de deixá-los partir foi sentir falta dos abraços porque eu adoro o calor do ser humano, adoro a verdade em seu olhar. Eu adoro o ser humano por inteiro, até quando ele vira meu amigo. Amigos são uma passagem para o meu eu verdadeiro e a verdade é que nenhum desses tais seres humanos aguentaram a verdadeira Thaís até hoje, ninguém gosta de me acudir, abraçar, dividir, balancear... As pessoas ainda não tem a capacidade de entender meu olhar e não é assim que eu desejei ser. Juro que nunca desejei ser sozinha e nunca quis fazer alguém se afastar mas, parece que quanto mais próxima eu fico mais longe eles se tornam. Tudo o que eu queria era correr na mesma direção... Mas, quando me dou conta, não acho direção alguma, as placas e as pessoas que me informavam a direção se foram. Acharam seus caminhos, seus amigos, seus anjos.
E eu sou só mais uma em um milhão, sozinha sem explicação. Álias, até tem explicação eu sou o queijo na ratoeira e só se arriscam a ficar presos aqueles que realmente morrem de fome da certeza de quem sou, mas, no final eu acabo matando-os em mim, por mim. Não sou nada demais, sou só a Thaís. Não tenho diferencial, sou tão sem luz quanto a escuridão a maior verdade de todas é que eu sou o vão, eu sou o vácuo de pessoa, de pessoas, de si, de ti, sou a escuridão... sou nada.